El matador' sadino (Diogo Santos)

'El matador' sadino


Diogo Santos nasceu em Setúbal há 20 anos, na freguesia de Santa Maria da Graça, e rumou há três para o país de “nuestros hermanos”, em busca de um sonho impossível de concretizar em Portugal: ser matador de toiros, a hierarquia máxima do toureio apeado.Numa arte – a taurina – onde é muito difícil conseguir ser-se figura de destaque, o novilheiro “Diego”, como é carinhosamente apelidado na Escola de Toureio de Badajoz, que frequenta desde Setembro de 2002, tem vindo a impor-se num meio onde múltiplos factores como os toiros, o público, a vontade, a coragem e a sorte determinam o sucesso do “artista”.A residir em Almendralejo, província de Badajoz, Diogo Santos contou desde o início da sua carreira, aos 13 anos, na Escola de Toureio de Palmela, com o apoio da família, especialmente do pai, grande aficionado e que lhe incutiu logo de pequenino o gosto pela festa brava.“Estou-lhes muito agradecido pela oportunidade que me deram de lutar pelo sonho de vir a ser matador de toiros”, sublinha-nos “Diego”.Em Espanha frequenta, igualmente, um estabelecimento de ensino onde tenta terminar as quatro disciplinas que lhe faltam para concluir o 12.º ano de escolaridade. Quanto a uma ida para a universidade, Diogo Santos adianta que dependerá muito do percurso que fizer como novilheiro: será este o principal factor que ditará o seu ingresso ou não num curso superior.Um dos maiores nomes do toureio a pé, Vítor Mendes, já retirado das arenas, e José Luís Gonçalves são os matadores portugueses que Diogo Santos mais admira.Colhido várias vezes embora sem gravidade, “Diego” arrecadou já vários troféus, nomeadamente o corte das “orelhas e rabo”, o maior que se pode obter com a execução de uma “faena”, da lide do toiro.Actualmente é “novilheiro sem picadores” e espera realizar o “debute com picadores” no final desta temporada ou no início da próxima.Após essa etapa o sonho fica mais perto e, se tudo correr bem, “Diego” acredita que “daqui a três anos” ele pode tornar-se real com a tomada de alternativa como matador de toiros.